Boletim G20 Ed. 50 - Encontros bilaterais do G20 marcam reunião de Chanceleres no Rio
Além das sessões oficiais, ministros e autoridades realizaram múltiplas reuniões bilaterais. Encontros são usuais na diplomacia e ajudam a construir consensos e acordos entre países e organizações internacionais. Ouça e saiba mais!
Repórter: Congregar, em um mesmo espaço, ministros de diferentes países do mundo, é uma oportunidade única para a discussão de temas de alto nível. Neste sentido, a reunião de Chanceleres do G20, que ocorreu nos dias 21 e 22 de fevereiro, no Rio de Janeiro, tornou-se uma oportunidade ainda mais especial. Na ocasião, o Brasil foi protagonista em encontros bilaterais, considerados fundamentais para o avanço de assuntos, acordos e cooperações estratégicas.
No total, o Brasil realizou, nos dois dias, 17 reuniões, tanto com representações de países-membros como de países e organizações internacionais convidadas. De acordo com informações do Itamaraty, todos os ministros que compareceram ao evento, na Marina da Glória, solicitaram reuniões bilaterais com o Brasil. A embaixadora Maria Luisa Escorel, que atua como Secretária de Europa e América do Norte do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, ressaltou a relevância de encontros desse tipo entre os chanceleres.
Embaixadora Maria Luisa: Às vezes, nas bilaterais se discutem até coisas mais importantes do que durante o plenário. São grandes oportunidades para discutir os interesses comuns, sejam questões bilaterais, questões regionais ou questões globais. São oportunidades em que as duas autoridades estão mais próximas, de uma maneira mais privada, em que se sentem mais à vontade para tocar nos assuntos mais sensíveis.
Repórter: As reuniões realizadas pelo Brasil tiveram a presença do ministro Mauro Vieira e do sherpa do G20 Mauricio Lyrio, e foram acompanhadas por secretários indicados pelo Itamaraty. Além das reuniões bilaterais brasileiras, outros países também se reuniram entre si.