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Boletim G20 Ed. 47 - G20 adota transporte com carros híbridos e etanol brasileiro

Carros que funcionam também com energia elétrica transportam as delegações durante os eventos do G20, no Rio de Janeiro. A iniciativa reforça o protagonismo do Brasil no uso de energias renováveis e limpas como combustível da frota oficial do evento. Ouça e saiba mais!

22/02/2024 09:35

Repórter: Apenas veículos híbridos, que funcionam também com energia elétrica e flex serão utilizados no transporte das delegações oficiais que participam dos eventos do G20 Brasil ao longo do ano. O Ministério das Relações Exteriores (MRE), fechou um acordo de cooperação com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) para disponibilizar os veículos nas reuniões do G20 durante a presidência brasileira, ao longo de 2024. 

A iniciativa começou durante a reunião de chanceleres que acontece no Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 de fevereiro, e reforça a necessidade e importância do uso de fontes limpas de energia, como o etanol brasileiro, conhecido por reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. 

A promoção do desenvolvimento sustentável, justo e inclusivo é uma das prioridades da presidência do Brasil para o G20, país que tem a matriz energética mais renovável entre as maiores economias do mundo. Evandro Gussi, presidente da Unica, destaca a vantagem do uso dos biocombustíveis.

Evandro Gussi: O etanol é um grande patrimônio brasileiro. Enquanto a gente vê o mundo buscando soluções, inclusive com alto custo para a sociedade, a fim de que a mobilidade possa ter uma redução expressiva das suas emissões de CO2, nós temos no Brasil, nas últimas décadas, um biocombustível largamente utilizado, cientificamente comprovado e produzido com alto nível de sustentabilidade. Contribui também para que a gente possa ter a popularização, a replicação desse modelo brasileiro, especialmente nos países do chamado sul global. 

Repórter: O Brasil produz e utiliza biocombustíveis há cerca de 40 anos, contribuindo de forma significativa para a redução das emissões do setor de transporte. O país utiliza um dos maiores percentuais de etanol na composição de sua gasolina. Segundo estimativa da Agência Internacional de Energia, o mundo precisa triplicar a oferta de biocombustíveis até 2030, a fim de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa no setor de transportes. A parceria entre o MRE e a Unica foi estabelecida no contexto da Aliança Global para Biocombustíveis. Seu lançamento contou com a participação de Brasil, Estados Unidos e Índia, os três principais produtores de etanol.

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