GT TRANSIÇÕES ENERGÉTICAS

Transição energética precisa da cooperação entre todos os países do G20

O ministro das Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, chegou à sede do G20, para a reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas, dirigindo um carro híbrido, que utiliza gasolina e etanol. Segundo ele, os biocombustíveis precisam ser reconhecidos pelos países ricos como uma fonte importante de descarbonização. “O chamado carro flex é a vocação do Brasil”, disse Silveira, reforçando que o país é líder mundial em transição energética.

15/04/2024 18:01 - Modificado há 13 dias
Ministro Alexandre Silveira chega à sede do G20 dirigindo um carro flex. Crédito: Audiovisual G20 Brasil
Ministro Alexandre Silveira chega à sede do G20 dirigindo um carro flex. Crédito: Audiovisual G20 Brasil

Nesta segunda-feira (15), o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, chegou na sede do G20, em Brasília, para o primeiro dia da reunião presencial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas dirigindo um carro híbrido, que utiliza gasolina e etanol. Para o ministro, o chamado carro flex é a vocação do Brasil. Durante coletiva de imprensa, ele falou sobre as potencialidades brasileiras na área das energias renováveis e o acesso ao financiamento da transição energética.

Segundo o ministro, há uma grande discussão sobre quais as rotas tecnológicas cada país vai fortalecer para uma mudança na matriz energética e ele defende que, respeitada a soberania de cada nação, considerando as potencialidades naturais de cada região. “Por exemplo, os biocombustíveis são muitas vezes recusados por alguns países, em especial europeus. Mas eles precisam ser reconhecidos como uma fonte importante de descarbonização. Eu não posso me omitir vendo a realidade de países que têm uma média de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dezenas de vezes melhores do que países em desenvolvimento não se dispondo a sentar na mesa para debater transição energética de verdade. Esse é nosso grande desafio”, afirmou.

O ministro ressaltou ainda a importância da cooperação entre todos os países já que o carbono não tem fronteira. Além de defender que não há como lançar a transição energética sem reconhecer que os 4,5 trilhões de dólares, estabelecidos na COP Dubai, para a  produção de energias limpas e renováveis até 2030 só vai acontecer se os países industrializados começarem a cumprir com o Acordo de Copenhague. O Acordo estabeleceu 100 bilhões de dólares por ano em investimentos em energias limpas a partir de 2020.

O ministro ressaltou ainda a importância da cooperação entre todos os países já que o carbono não tem fronteira. Além de defender que não há como lançar a transição energética sem reconhecer que os 4,5 trilhões de dólares, estabelecidos na COP Dubai, para a  produção de energias limpas e renováveis até 2030 só vai acontecer se os países industrializados começarem a cumprir com o Acordo de Copenhague. O Acordo estabeleceu 100 bilhões de dólares por ano em investimentos em energias limpas a partir de 2020.

Ministro defende que transição energética precisa da cooperação entre os países. Crédito: Audiovisual G20 Brasil
Ministro defende que transição energética precisa da cooperação entre os países. Crédito: Audiovisual G20 Brasil

Após a reunião do G20 em novembro, os membros do GT esperam entregar um roteiro com as diretrizes políticas para acelerar o desenvolvimento do mercado para novos combustíveis sustentáveis, incluindo hidrogênio e seus derivados. Bem como combustíveis sustentáveis. A próxima reunião do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas será entre os dias 27 e 29 de maio em Belo Horizonte, Minas Gerais. 

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