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Mboretī G20 33 - Ko bioeconomia ikatu ombo’awy US$ 7,7 bilhões, a’ēri ma e'i Conselhos Empresarial e’a

Onimongwetawa mba’ekwaa regwa py, bioeconomia otxauka oportunidade ingresso oupitywa milhões a’e milhões etawe dólares gwi. Eendu ko informe a’e eikwaawe.

30/09/2024 11:03

Nhē’eratsaa: 7,7 bilhões de dolare e’a. Pewa a'e oportunidade  negocio projetada bieconomia idjere py gwarã, a’erõ nimongweta ratã papeparawa a’e Conselho Mundial gwi Negocios  Desenvolvimento Sustentável e’a, onimongeta ratã  contexto py mokõia aty Iniciativa Bioeconomia G20 gwigwa. 

Mba’enduwa djogweru prioridade ambiental e’a  urgente e’a otxauka bioeconomia a’ewa djyta economia sustentavel gwi, orekowa mba’e iporã econômico dje a’e social combinado. Ko omã’eatã otxauka potencial ko produto bilogica idjytawa omoanhetewa terã omyengowiawa djepe ko convencional, orekowa enfase tatendy regwa, ko biodiesel, a’e djareko biomateriais industria farmacêutica e’a, textil, material  construção pygwa a’e mboryrua py. Tenondegwa ipy Iniciativa G20 gwi, rowitxa witxa André Corrêa do Lago, e’i oportunidade orekowa omomba'eapo agwã bioeconomía awei tekoarutsu mbir’i biodiversidade gwi. 

André Corrêa do Lago: Djepe ma petēia reação dje,  bioeconomía nhonimanduawa, a’e  biodiversidad awe, anhete apy a’e peteĩ mba’e tuwitxa tuwitxawewa ma oĩ kuri jeetxakwaa opawawe tekoarutsu reta oĩ  wa’egwi marãi kowa ma oipe’a okẽ. Petēi tetsapyrã surprendente a’e Emirados Árabes Unidos gwigwaa, omyetsakãwa exportação biodiesel yrukwe gwi.  

Nhē’eratsaa: Ko ary pokõi dype aty, Brasília py, ogwereko edje prioridade ramo ko  ciencia, tecnología, pesquisa , inovação a’e conhecimento tradicional e’a bioeconomia py gwarã. Odje supera agwã oposiçao idjapuwa bioenergia a’e  alimentação e segurança alimentar a’ewa petēia kwatia’i. G20 Brasil a'e petēia foro multilateral e’a onimongweta ratsy agwã bioeconoma gwi, ogwero ory ko faceta inhamboewa tema orekowa etxauka mobyry ma tekoarutsu eta  oikowa’erã. 

Bioeconomia pode render US$ 7,7 trilhões, indica Conselho Empresarial

Com base em conhecimentos ancestrais, a bioeconomia é uma oportunidade de rendimentos na casa dos trilhões de dólares. Ouça a reportagem e saiba mais.

Repórter: 7,7 trilhões de dólares. Essa é a oportunidade de negócio projetada para a bioeconomia circular de acordo com relatório do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, debatido no contexto da segunda reunião da Iniciativa de Bioeconomia do G20.

O relatório aborda prioridades ambientais urgentes e indica a bioeconomia como base para uma economia sustentável, com proveitos econômicos e sociais aliados. A pesquisa apresenta um ganho potencial para produtos de base biológica que complementem ou mesmo substituam os convencionais, com ênfase em energias, como o biodiesel, e utilização de biomateriais em indústrias farmacêuticas, têxteis, de materiais de construção e de embalagens. O coordenador da Iniciativa do G20, embaixador André Corrêa do Lago, comentou sobre as oportunidades de operar a bioeconomia também em países de menor biodiversidade.

André Corrêa do Lago: Por mais que a primeira reação, ao pensar em bioeconomia, seja pensar em biodiversidade, na verdade é algo muito mais amplo e houve reconhecimento de todos países presentes sobre o quanto isso abre portas. Um exemplo surpreendente foi o dos Emirados Árabes Unidos, explicando sobre a exportação de biodiesel de resíduos. 

Repórter: A reunião desta semana, em Brasília, teve como eixo prioritário os papéis da ciência, tecnologia, pesquisa, inovação e conhecimentos tradicionais para a bioeconomia. Vencer uma falsa contraposição entre bioenergia e alimentação e segurança alimentar foi uma das pautas. O G20 Brasil é o primeiro fórum multilateral a fazer o debate de bioeconomia, acolhendo as diversas facetas do tema com visões amplas dos países participantes.

Os boletins no idioma Guarani Nhandewa são produzidos, traduzidos e gravados por indígenas do Coletivo de Comunicação Djagwa Etxa, formado por membros das etnias guarani e kaingang do estado do Paraná. O trabalho faz parte do Projeto OPANÁ: Chão Indígena, da Fundação Luterana de Diaconia (FLD), por meio do Programa CAPA, em parceria com a Itaipu Binacional.