Marandu'i G20 pegua 23 - Ojehu ko aty Rio de Janeirope omboatyve participação yvypóra kuéra G20pe
Ko aty oñepyrüva omoï sociedade civilpe ha movimentos sociais oñemongeta G20 ndive, oñepyruramo ko tembiapo fórum gui. G20 omoakãva Brasilgua ojehesareko mbarete participação social contínua ha efetiva ombohovái haguã vare’a, mboriahu, ára vai ha governança global. Reikuaaseverõ rehendu ha reikuaavéta.
Poranduhára: Oiko akue Fundação Progresso Rio de Janeirope, oñembyaty 1000 omoakãva umi movimentos sociais avei sociedade civil brasileiragua oparticipa joa Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20. Pe aty ojapo akue Secretaria-Geral da Presidência da República, omombareteve oñemongeta haguã sociedade civil avei umi mboruvicha 20 maiores economias yvy ape árigua. G20 omoakãva Brasilgua ojehesareko mbarete participação social contínua ha efetiva ombohovái haguã vare’a, mboriahu, ára vai ha governança global. Antônio Lisboa, Central Única dos Trabalhadores (CUT), omohesakã ko iniciativa umi movimentos sociais ikatúta ogueraha ipauta kuéra oñemongeta arã opavavépe oikóva ko yvy ape ári
Antônio Lisboa: ñembyatyrõ opaichagua setores da sociedade civil oñemongeta ha omohesakã mburuvichápe imba’epota. Upéicharõ, roguatavéta upéva ndaha’éi G20 Brasilgua, upéva iporã outáva gueteri.
Poranduhára: Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé omohesakã tekotevëha oñemongeta G20 Socialgua favela kuéra gui. Upéicha, ha’e ojerovia umi comunidade kuéra oïmerõ atypa’úme ipyahúva ombotuichave iparticipação kuéra.
Preto Zezé: rogueraháta umi aty favela pe ikatu haguãicha rogueru mba’éicha pa umi yvypóra kuéra oñandúva umi desafio oikóva ko yvy ape ári, rogueraha haguã mburuvicha kuéra oñemongetaha mbytépe mba’éicha omoï porã arã umi ivaíva.
Poranduhára: Bárbara Loureiro, omoakãva tetãgua do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), oñe’ë va’ekue iporãha umi encontro preparatório. Ha’e omombarete reforma agrária, agroecologia ha produção de alimentos saudáveis, upéicha iporã umi sociedade civil umi pa’üme.
Bárbara Loureiro: roipotáva tembi’u iporãva, ndaha’éi oime ra’ë tembi’u, upéicha umi yvypóra kuéra omomichïvéta vare’a, roipota tembi’u iporãva oñeñotÿva ambue relações sociaispe avei soberania alimentar, upéva memegua yvypóra kuéra oiporavo kuaáta.
Poranduhára: Clemente Lucio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, tekotevë romoï porã arã, umi mba’aporã G20 ñemongetahápe, upéicha rombohováita mboriahu avei ndaijojáiva. Ha’e omohesakã irundy ñekuave’ë G20 Social pe.
Clemente Lucio: ára ha ára mba’apoha oñenkambia ohóvo, tekotevë remoïporãvo ára oikvo ko’ngagua, upéva tekotevë ko’ánga ndaha’éi 10 anos rire.
Poranduhára: Elisabetta Recine, omoakãvo Conselho Nacional Segurançagua Alimentar ha Nutricional (Consea), ohechaporã sociedade civil G20pe omomarandu oikóvo hese kuéra. ha’e ohechauka pe tembiapo iporãha ombohovái haguã vare’a avei mboriahu, omobareteve presidência brasileira itembiasakue upéichako ohechaukaha umi tetã kuéra mba’ichapa omba’apóta.
Elisabetta Recine: Brasil tembiasakue hetáma ojehu experiência socialpe, upéa omboguata porãta rembiapo ijetu’uvéva. Upeicharõ iporataha rogueru sociedade civil mongetahaguame.
Poranduhara: Nathalie Beghin, Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) omobarete umi iplata hetaitéva omoño’õva upéicha cooperação tributária global para combater a evasão fiscal ha aumentar arrecadação. Ha’e ojerovia romoguata haguã instituições internacionais ha’e oimoã umi tembiapo G20pe, upéicha ikatúta iplatavéva ombohovái haguã ñorairõ avei joja’ÿva.
Nathalie Beghin: tekotevë romopytyvopa umi tetã kuéra ikatu haguãicha ani haguã osyrypa iplata térã okañýva. Umi empresa ha yvypora iplatavéva oñemi kuaa pono ohepyme’ë Tetãme , upéicharô okañy bilhões tetãgui, upéva tekotevë romoï imbytépe ko tema da cooperação em matéria de tributação.
Poranduhára: Mburuvicha Brasilgua Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente) e Márcio Macêdo (Secretária-Geral da Presidência) oime va’ekue aty Encontro Preparatório Cúpula Social G20gua. Ha’e kuéra omombarete Brasil ojapotaha ombotuichaveta oñemomarandúva pe Encontro Preparatório da Cúpula Social G20gua. Ha’e kuéra omombareteve Brasil ombotuichavéta oñemomarandúva social fórumpe. Marcio Macedo iñe’ëngue omomarandu iporãha mba’eguasu ha imbareteve tema ikatútava oñemongeta pe aty oiko arã novembrope.
Márcio Macêdo: Ko’ánga oñepyrü romoï porã arã mbohapy tema upéicha ikatúta roguahë Cúpula Socialpe umi tema ñemongeta porãrãre, upéicha yvypóra kuéra oñemomarandúta.
Poranduhára: Aty ñemongetahápe omboguapypa kuatiáre romohesakãta plataforma G20 Social Participativo, oñepyrüva presidência brasileira G20gua. Yvypóra kuéra, movimentos sociais, ONGs ha governos ikatu ñe’ëkuave’ë avei. Pe plataforma rupi roiporúta Cúpula do G20 Social. 14 ha 16 novembrope oikóta Rio de Janeirope, Cúpula Social G20gua, Cúpula chefes de Estado ha de Governo mboyve.
Evento inédito no Rio de Janeiro amplia a participação popular no G20
Encontro preparatório integrou a sociedade civil e movimentos sociais nas discussões do G20, rompendo com as práticas tradicionais do fórum. Agenda reforça a importância da participação social contínua e efetiva para enfrentar desafios globais como fome, pobreza, mudança climática e governança global, temas prioritários da presidência brasileira. Ouça a reportagem especial e saiba mais.
Repórter: Mais de mil representantes de movimentos sociais e da sociedade civil brasileira participaram do Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20, realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. O evento, promovido pela Secretaria-Geral da Presidência da República, busca fortalecer o diálogo entre a sociedade civil e os líderes das 20 maiores economias do mundo. Entre os principais temas abordados, estiveram as prioridades da presidência brasileira do G20 que são: combate à fome e à pobreza, mudanças climáticas e a reforma da governança global. Antônio Lisboa, da Central Única dos Trabalhadores ( aCUT), destacou que a iniciativa permite que os movimentos sociais levem suas pautas para o debate global.
Antônio Lisboa: Quando você consegue juntar todos esses setores da sociedade civil para discutir e apresentar propostas do chefe de estado. Sem dúvida nenhuma, é um salto, é um passo a mais, um salto não só para o G20 do Brasil, mas para os próximos.
Repórter: Preto Zezé, da Central Única das Favelas (Cufa), enfatizou a importância de levar as discussões do G20 Social para as favelas. Segundo ele, isso permite que haja inclusão das comunidades em novos espaços de participação.
Preto Zezé: Vamos levar então as conferências até as favelas para que a gente possa trazer o máximo possível da visão das pessoas que vivem onde os desafios mundiais, globais, para dentro do lugar onde os líderes estão discutindo as soluções.
Repórter: Bárbara Loureiro, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) falou da importância do Encontro Preparatório. Ela defendeu a reforma agrária, agroecologia e produção de alimentos saudáveis como soluções fundamentais, enfatizando a participação da sociedade civil nesse processo.
Bárbara Loureiro: A gente não quer que as pessoas superem a fome com qualquer alimento, mas o alimento saudável produzido em outras relações sociais e da soberania alimentar como uma agenda também de direitos dos povos de escolha.
Repórter: Clemente Lucio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais, ressaltou a importância de incluir a dimensão do trabalho nos debates do G20, visando enfrentar a pobreza e a desigualdade. Ele apresentou quatro propostas para o G20 Social.
Clemente Lucio: Cada vez, de forma mais intensa e rápida, o mundo do trabalho tá mudando e nós precisamos regular essa mudança na hora que ela tá ocorrendo, não 10 anos depois que ela já ocorreu.
Repórter: Elisabetta Recine, presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), valorizou a participação da sociedade civil no G20. Ela destacou a importância de combinar ações imediatas com transformações estruturais para combater a fome e a pobreza, reforçando que a experiência brasileira de participação social pode inspirar outras nações.
Elisabetta Recine: Essa experiência brasileira de participação social, que não é uma experiência recente, ela vai se atualizando à medida também que os desafios de transformação vão ficando cada vez mais complexos. Então, essa oportunidade de você trazer a sociedade civil para discutir as questões é algo fundamental.
Repórter: Nathalie Beghin, do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC) defendeu a taxação dos super-ricos e a cooperação tributária global para combater a evasão fiscal e aumentar a arrecadação. Ela acredita que reformar instituições internacionais e incluir essas questões no G20 pode gerar recursos para enfrentar crises e desigualdades.
Nathalie Beghin: É preciso cooperar para poder, entre países, para poder evitar a sangria de recursos que os fluxos financeiros ilícitos gera. As empresas e as pessoas muito ricas montam estratégias para evadir impostos e com isso os estados deixam de arrecadar bilhões, então, é preciso incluir o tema da cooperação em matéria de tributação.
Repórter: Os ministros brasileiros Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente) e Márcio Macêdo (Secretária-Geral da Presidência) participaram do Encontro Preparatório da Cúpula Social do G20. Eles reafirmaram o compromisso do Brasil em ampliar a participação social no fórum. Márcio Macêdo falou da importância histórica do G20 social no Brasil, e reforçou que o evento preparatório busca definir temas e integrar propostas para a cúpula de novembro.
Márcio Macêdo: Hoje começa a organização desses três temas para que a gente possa chegar na Cúpula Social com os temas bem definidos, bem debatidos, para que as pessoas possam participar.
Repórter: As discussões iniciadas no encontro preparatório serão consolidadas em um documento, que será submetido à plataforma G20 Social Participativo, lançada pela presidência brasileira do G20. Pessoas, movimentos sociais, ONGs e governos podem enviar propostas. A plataforma servirá de base para a Cúpula do G20 Social. A Cúpula Social do G20 será realizada entre os dias 14 e 16 de novembro no Rio de Janeiro, antecedendo a Cúpula dos chefes de Estado e de Governo.
Os boletins no idioma Guarani-Kaiowá são produzidos, traduzidos e gravados por egressos, estudantes indígenas e professores do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.